12 Jun 2015 às 13:23 0 3398 Tecnologia
Em 1998, o israelense Dov Moran foi convidado a fazer uma apresentação a um grupo de investidores em Nova York. Ao subir ao palco sob os aplausos da plateia, o fundador da empresa de chips de memória para celular MSystems, prontamente colocou seu notebook em cima da mesa. Mas, para sua surpresa, o equipamento não ligou.
Constrangido com os olhares impacientes dos espectadores, sentiu as batidas cada vez mais fortes do coração, enquanto tentava desesperadamente fazer o computador funcionar. A apresentação não tinha cópia e estava presa naquela máquina. Estava quase sem esperanças quando viu a luz do botão "start" finalmente acender.
"Naquele momento, jurei para mim que nunca mais enfrentaria uma situação semelhante", lembra Moran. Um ano depois, apresentou ao mercado uma invenção que revolucionaria o conceito de mobilidade. Tratava-se de um equipamento do tamanho de um canivete suíço, capaz de armazenar dados. Hoje, o produto é popularmente conhecido como pen drive. Uma década depois, Moran volta a estaca zero.
Após vender sua empresa e a patente da invenção à Sandisk, por US$ 1,6 bilhão, em 2006, o israelense passou a se dedicar a uma nova invenção, o Modu Phone. O aparelho muda o visual e a funcionalidade de acordo com as necessidades. Ele pode se transformar em um tocador de música, como um iPod, ou em um porta-retrato digital.
"Naquele momento, vi que tínhamos de investir em uma tecnologia que fizesse uma memória flash portátil agir como um disco rígido", disse o inventor do pendrive.
A patente da memória USB Flash Drive foi registrada em 1998. Porém o primeiro produto só surgiu em 2000.
"Na época riram da ideia. Alguns falavam que tudo estaria nos e-mails e que não precisavam do pendrive. Outros ainda diziam que o 1,44 Mbyte de um disquete era o suficiente para guardar arquivos", recorda Moran.
Fonte.: Wikipédia, a enciclopédia livre