15 Abr 2013 às 20:31
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Quando o contribuinte preenche os dados do Imposto de Renda já está com a cabeça na restituição, principalmente quem está precisando de dinheiro com urgência. Para atrair o consumidor em dificuldades financeiras, os bancos oferecem a antecipação da restituição do Imposto de Renda. Mas antes de ser atraído pelas `facilidades` prometidas, confira as dicas do Procon-SP.
Antes de fechar negócio, é importante fazer uma pesquisa e comparar com outras linhas de crédito. Apesar de geralmente possuir juros menores que outras modalidades de empréstimo (sim, a antecipação da restituição é um empréstimo, nunca se esqueça disto), é bom ficar atento ao Custo Efetivo Total (CET) da operação. “Não é apenas o valor dos juros que determina se um empréstimo é mais vantajoso que outro. As instituições financeiras cobram taxas e impostos para realizar este tipo de operação, como IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e tarifas bancárias, por exemplo`, alerta Renata Reis especialista em defesa do consumidor do Procon-SP.
A malha fina pode causar um enorme transtorno para o consumidor que solicitar a antecipação, pois a demora para receber a restituição fará com que o contribuinte pague ao banco mais juros. É também por isso que o contrato deve ser lido e analisado antes de ser assinado, pois precisam estar especificadas quais serão as consequências caso o consumidor caia na malha fina.
No contrato também devem constar informações sobre possíveis custos adicionais e juros que serão cobrados pelo período em que demorar para sair a restituição do consumidor.
Fonte Procom SP
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