01 Mai 2013 às 15:49 0 1290 Notícias
Organização acusa operadoras de propaganda enganosa e envia ofício à Anatel
Preços caros, compatibilidade com poucos os e cobertura insuficiente fazem do 4G instrumento de propaganda enganosa, denuncia a PROTESTE. A Associação de Consumidores recomenda que as pessoas não se precipitem e evitem aderir à tecnologia por enquanto.
Em um ofício enviado à Agência Nacional de Telecomunicações, na segunda-feira, 29, a organização sugere que a comercialização dos planos `que se dizem 4G` não deveria ser aprovada devido à restrita abrangência do sinal.
Anunciado na semana passada pelas operadoras, o 4G chega hoje às cidades-sede da Copa das Confederações com cobertura de metade das áreas. Brasília, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Fortaleza e Belo Horizonte abrigarão o evento futebolístico em junho. Além delas, São Paulo e Curitiba também oferta a tecnologia, que promete ser até 50 vezes mais rápida que sua antecessora, com velocidade de 50 Mbps.
Segundo a PROTESTE, a indefinição quanto à disponibilidade das frequências para o 4G faz com que os aparelhos e planos mais caros sejam operados com qualidade de 3G. `Ou seja, depois de assinar o contrato de fidelidade com a operadora e se dar conta da limitação, o consumidor que precisa transmitir e receber grande quantidade de dados se sentirá enganado`, observa Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da organização.
O 4G funcionará no Brasil nas frequências 2,5 GHz e 700 MHz, esta última disponível nos próximos anos em função da necessidade de consulta pública para desocupação das TVs que hoje a utilizam.
A demora para a resolução do imbróglio, argumenta a PROTESTE, fará com que o aparelho que não operar no 2,5 GHz funcione apenas na rede 3G até que a outra faixa seja finalmente implementada.
`Como há equipamentos sendo vendidos como 4G que não operam na frequência de 700MHz, quando esta frequência estiver sendo utilizada pelas teles, o consumidor vai ter que trocar de aparelho, sendo que já pagou caro pelo que comprar agora`, diz o comunicado.
A organização explica que os 11 modelos homologados pela Anatel operam em 700 MHz, faixa com qualidade adequada para o 4G. Segundo o ofício, os aparelhos oferecidos pelas operadoras, alguns com preços acima de R$ 1,8 mil, não são compatíveis com ambas as faixas.
Por Fim mais uma vez o consumidor e tachado de idiota tanto pelas operadoras quanto pela Anatel, 4G no Brasil acorda consumidor o 3G nem funciona direito quem dirá o 4G.
em 02 de maio/2013
O presidente da Anatel, João Resende, e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, saíram em defesa do 4G depois de a organização Proteste recomendar aos consumidores que evitem a contratação do serviço.
"Seria antieconômico não apostar na nova tecnologia. Não vamos ficar tutelando a opção do consumidor", disse Resende, durante evento de lançamento do 4G da Vivo, em São Paulo, de acordo com o Estadão Conteúdo. Para ele, a melhor opção é "entupir" de reclamações as centrais de atendimento das operadoras caso a tecnologia não funcione.
Paulo Bernardo afirmou que o consumidor é "inteligente" e saberá fazer suas próprias escolhas. "Teremos no Brasil o primeiro grande teste do 4G no mundo", completou o ministro em referência ao legado da tecnologia para os próximos anos.
Esta semana, a Proteste enviou ofício à Agência Nacional de Telecomunicações questionando a validade da comercialização dos planos de 4G. Segundo a organização, as operadoas fazem propaganda enganosa uma vez que a "tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível em poucas regiões de algumas cidades”.
Como podemos ver nem Anatel nem Operadoras estão preocupados com o consumidor eles querem e que o consumidor se lasque, comprem 4G, pois e bom...Ha Ha consumidor fiquem espertos lembrando nem o 3G funciona direito ainda...
Entenda a diferença entre 1G, 2G, 3G e o 4G.
1G
É o sinal de telefonia analógico. Foi popularizado na década de 1980, mas mal foi utilizado para tráfego de dados, apesar de permitir velocidades semelhantes à conexão discada. O sistema mais utilizado nesta época era o AMPS (Advanced Mobile Phone System), que aos poucos deu lugar ao sinal digital, ou 2G.
2G
Começou a ser implantado na década de 1990, com a implantação do sinal digital, e até hoje é utilizado em várias partes do mundo. Ele utiliza principalmente o GSM (Global System for Mobile Communications) e está estabelecido como o principal recurso de conversação, por oferecer todos as ferramentas necessárias para as operadoras. Para internet móvel, no entanto, já está bastante defasado.
Para o tráfego de dados, já foram implantados o que foi chamado de 2,5G e 2,75G, padrões de transição para a tecnologia 3G. O 2,5G equivale ao GPRS (General packet radio service) e oferece velocidades de até 114 kbps. Já o “2,75”G é uma ligeira evolução que utiliza o padrão EDGE (Enhanced Data rates for GSM Evolution), que prevê uma média de velocidade de tráfego de 400 Kbps.
3G
É onde a maioria dos usuários da internet móvel se encontra hoje, incluindo o Brasil. A rede de terceira geração usa principalmente as tecnologias WCDMA ou CDMA e oferece velocidades mínimas de 200 kbps, segundo padrão do IMT-2000, mas promete velocidades muito superiores.
O WCDMA inclui as tecnologias HSPA e a evolução HSPA+, também comercializado no Brasil sob a alcunha de 3G+. O primeiro prevê velocidades de até 14 Mbps, enquanto o segundo chega até 21 Mbps. No Brasil, no entanto, os planos mais comuns são de 1 Mbps.
4G
É a onda do momento, e todas as operadoras de celular estão correndo para conseguir cumprir os prazos da Anatel para implantação da tecnologia aqui no Brasil antes da Copa do Mundo, em 2014. A quarta geração da internet móvel promete revolucionar a velocidade de tráfego de dados no país e utiliza a tecnologia LTE.
Por aqui, ele está sendo implantado na frequência de 2,5 GHz, mas deve a tecnologia deve ser ampliada para a de 700 MHz, vista com mais otimismo. A tecnologia prevê tráfego de dados em até 100 Mbps.
Fonte.: Olhar Digital