11 Jul 2013 às 21:14 1 1348 Notícias
Existem milhares de formas de enriquecer, mas talvez todas elas comecem pela mudança de atitude. Alguém que não está em paz com as finanças, sem uma mudança profunda na sua relação com o dinheiro, pode transformar até mesmo um prêmio de loteria de 50 milhões de reais em pó.
Veja a seguir algumas dicas que podem te ajudar a mudar suas atitudes de forma consistente para começar a enriquecer.
1) Coloque sua vida financeira no papel
Para explicar a importância de organizar suas finanças colocando todos seus gastos no papel, o consultor financeiro André Massaro lembra a famosa frase do físico irlandês William Thomson: “Aquilo que não se pode medir, não se pode melhorar”.
2) Dê mais importância ao desenvolvimento da sua carreira
Apesar de livros de educação financeira e conteúdos relacionados enfatizarem muito a questão de como sair das dívidas, ou de como investir, o desenvolvimento da carreira é parte essencial do processo de enriquecimento, sobretudo nas atuais condições do mercado. “As pessoas ganham dinheiro de três formas principais: por meio do empreendedorismo; pelo desenvolvimento da carreira profissional; e por meio dos investimentos, mas essa forma está cada vez mais inviável. Ganhar na loteria ou receber uma herança seriam outras formas, mas isso foge do seu controle. A verdade é que é difícil ficar rico sem trabalhar no Brasil”, diz Massaro.
3) Entenda que riqueza não é sinônimo de ostentação
Algumas vezes a riqueza é associada ao nível de gastos e confunde-se uma pessoa rica com uma pessoa que gasta muito dinheiro. “Ser ‘rico’ significa ter dinheiro, e não ter um estilo de vida extravagante. Pessoas ricas podem viver de forma extravagante (dependendo do tamanho da riqueza dela), mas não é o padrão de gastos e de consumo que determina se uma pessoa é rica ou não”, avalia André Massaro.
4) Não seja imediatista, pense no longo prazo
Um dos conceitos estudados pelas finanças comportamentais, vertente da psicologia econômica, é a dificuldade do ser humano em enxergar o longo prazo. Sempre que existe um objetivo no curto prazo, como uma viagem, o objetivo de longo prazo, como a aposentadoria é deixado de lado. E sem construir nada no presente, é muito difícil colher frutos no futuro.
5) Não adore, nem satanize o dinheiro
Segundo o consultor financeiro Mauro Calil, muitas pessoas são movidas pelo que ele chama de crenças limitantes. “Muitos pensam que o dinheiro é sujo e que se alguém enriqueceu é porque fez coisa errada. Ninguém questiona o ato de beber água, mas questiona o fato de se possuir dinheiro. O dinheiro não é algo a ser adorado ou satanizado”, avalia.
6) Consuma de forma inteligente
Quando o consumo é feito de forma pensada, é possível fazer o dinheiro render mais. “Um advogado não precisa de um computador de 8 mil reais, mas precisa gastar 2 mil reais com roupa e com uma caneta para impressionar os clientes. Já um profissional de tecnologia precisa de um computador bom, mas não precisa gastar muito com roupa”, afirma Calil.
7) Esteja em paz com suas finanças
Conforme Mauro Calil defende, não é o dinheiro que traz a felicidade, mas a falta dele pode trazer tristeza. “É muito mais fácil ter tranquilidade espiritual quando existe tranquilidade financeira”, diz. Em outras palavras, a saúde financeira dá oxigênio para que os objetivos profissionais e pessoais sejam alcançados e é o que garantirá o enriquecimento.
8) Dedique mais tempo a organizar suas finanças
Segundo Denise Hills, superintendente do Itaú Unibanco responsável pelos projetos de educação financeira da instituição, nós gastamos muito tempo para pagar diversos serviços e pessoas, mas não pagamos a nós mesmos. “É preciso colocar o dinheiro para trabalhar para você e dedicar tempo a isso, assim como nós dedicamos tempo a decisões sobre a carreira ou sobre os filhos. As pessoas lidam com o dinheiro marginalmente, mas o dinheiro só gosta de quem gosta dele”.
9) Faça seus investimentos em etapas
O primeiro passo de qualquer planejamento financeiro é a formação da reserva de emergência, uma poupança equivalente a pelo menos seis meses de renda mensal que permite ao investidor suportar situações de emergência, como a perda do emprego, ou um problema de saúde na família.
10) Não se limite a seguir tendências, crie seus próprios caminhos
As finanças comportamentais também mostram que o ser humano tende a ter um comportamento de rebanho. É por isso que as pessoas entram em carreiras que estão na moda e investidores aplicam em produtos que estão em alta no momento. “As pessoas têm seus próprios vieses ou então interesses que conflitam com os nossos, por isso nem sempre é interessante seguir a maioria”, afirma Massaro.
11) Seja otimista
A questão do otimismo é outro comportamento estudado pela psicologia econômica, que explica que temos uma tendência em acreditar que entendemos mais do que realmente sabemos e que tudo dará certo no final de alguma forma. A confiança e acreditar que tendo fé e possível alcançar autos objetivos mesmo que os estudiosos não acreditem.
Fonte: exame.abril.com.br