Cerca de 10 mil trabalhadores participaram da manifestação da Força Sindical nesta sexta-feira, 6 de junho, em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, em São Paulo. Foi um protesto contra a política econômica do governo federal, que tem privilegiado o capital financeiro e prejudicado o setor produtivo e os interesses da classe trabalhadora, e uma forma de mostrar à imprensa internacional os problemas vividos pelos trabalhadores brasileiros, como falta de mobilidade, de transporte público de qualidade, saúde e educação, entre outros.
Os trabalhadores saíram em passeata, às 10 horas, de três pontos de concentração: estação Paraíso do metrô, Avenida 9 de Julho/Praça (Praça 14 BIS) e Masp. Depois os manifestantes seguiram em passeata para o Banco Central, na Avenida Paulista, 1804, para o ato, às 11h.
Participaram metalúrgicos, sindicato dos empregados em edifícios e condomínios de São Paulo, estivadores, gráficos, aeroviários, aeronautas, costureiras, trabalhadores da construção civil, saúde, refeições coletivas, brinquedos, condomínios e edifícios, aposentados e trabalhadores da alimentação.
"Queremos a queda da inflação, juros menores e o fim da desindustrialização, que está fechando postos de trabalho", diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
As categorias filiadas à Força Sindical cobram também o atendimento às reivindicações da Pauta Trabalhista aprovada pelas centrais em 2010, com destaque para a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário e o fim das demissões imotivadas, entre outras reivindicações.